Jornalismo ou Moda? Que tal, Jornalismo de Moda!

Muitas pessoas que querem se tornar jornalistas de moda se deparam com a seguinte dúvida: “Curso jornalismo ou moda?”.

Para responder essa dúvida, fiz um post completo sobre o assunto, discorrendo sobre o mesmo e dando o meu parecer.

Atualmente, há uma dúvida muito frequente entre os jovens na hora de escolher o curso do vestibular, e eu entendo muito bem isso, já que também passei por esta fase e sei que não é nada fácil escolher a profissão que você vai exercer pelo resto da vida. Essa dúvida se torna ainda mais cruel principalmente para aqueles que gostam de várias áreas, como eu.  No meu caso, eu amo escrever e passar a minha opinião para o mundo, por outro lado, eu sou apaixonado por tudo o que envolve o mundo da moda. E quando chegou a hora de prestar o vestibular, não consegui me decidi e prestei os dois cursos (Jornalismo e Moda).

Apesar de ter sido aprovado nos dois, acabei optando por cursar jornalismo, por saber que é uma área que eu me sentiria mais confortável, visto que, a faculdade de moda me “forçaria” a aprender coisas que não faço muito bem, como desenhar. E isto, é um tremendo erro, não que eu me arrependa de estar cursando jornalismo, mas eu li algo a respeito disso em algum site quando estava procurando informação sobre o assunto e me deparei com algo que me fez repensar e gostaria de passar adiante este conselho: “Escolha o curso de acordo com a sua dificuldade, e não o contrário. Explico: se você já escreve bem, mas não conhece muito da parte técnica da moda, faça uma faculdade de moda; agora se você tem facilidade com esse universo, mas não tem segurança para assinar um texto, vá para uma faculdade de jornalismo. A verdade é que não existe uma resposta absoluta – a melhor forma de se tornar um profissional completo é ir preenchendo as lacunas do seu conhecimento. ”

Mesmo antes de ingressar na faculdade de jornalismo, eu já sabia que ia dar um jeito de unir essas duas profissões, jornalismo e moda, porém, só não sabia como!

Até que, depois de muito pesquisar, descobri que havia a possibilidade de ser jornalista de moda. Sim, isto existe, é uma profissão que encanta os olhos de muita gente (inclusive o meu) por estar associada diretamente ao glamour, mas ela não é só isso, e assim como todas as profissões ela tem seus perrengues. Se você é jornalista e ama moda, saiba que essa união é possível, várias revistas abrem espaço para que jornalistas assistam desfiles, façam críticas, entreviste estilistas e modelos, entre muitas outras funções que você pode ter.

Querer ser jornalista de moda vai exigir um esforço a mais da sua parte, visto que, mesmo você sabendo escrever maravilhosamente bem, isto não te bastará, pois você terá que estudar muito, sobre as técnicas, tecidos, cores, pois você só consegue falar de um assunto quando você o domina.

Muitas pessoas banalizam essa profissão e julgam como fútil, porém é válido salientar que a indústria da moda é responsável por 4,1% do PIB nacional e por mais de 2 milhões de empregos por todo o Brasil.

Eu espero ter conseguido esclarecer algumas dúvidas…

Grande abraço, e até o próximo post!

Sexo Biológico X Identidade de Gênero X Orientação Sexual

Quando falamos em sexo biológico, identidade de gênero ou orientação sexual, a cabeça de muitas pessoas dá uma volta, já que a grande maioria delas desconhecem sobre o assunto, ou até sabem algo, porém confundem algumas coisas.

Este post é para esclarecer essas dúvidas frequentes que a grande maioria tem, de uma maneira simples e rápida!

Então, vamos lá…

Sexo biológico nada mais é do que o seu sexo de nascimento, ou seja, se você nasceu com a genital feminina, masculina ou com as duas, que é o caso de quem recebe o nome de hermafrodita. Podemos citar ainda o caso dos intersexuais, que são aqueles que nascem com características tanto do gênero feminino como do masculino.

A identidade de gênero é definida através da forma como a pessoa se vê, se sente, se percebe, se reconhece perante a sociedade, ou seja, se é homem ou mulher. É importante salientar, que gênero, só existem DOIS, o feminino e o masculino.

Ser Transgênero também faz parte da questão de identidade de gênero, já que é quando a pessoa não se identifica com o sexo de nascença, ou seja, quando uma pessoa nasce mulher, mas não se sente mulher ou quando nasce homem, mas não se sente homem.

É importante frisar que a pessoa que se enquadra dentro da questão de identidade de gênero não escolhe por isto, já que é algo intrínseco ao seu nascimento. A ciência explica muito bem isso: que no embrião humano a genitália se forma na 10ª semana de gestação, enquanto isso, o cérebro está em desenvolvimento, mas por volta da 20ª semana, se define a área que dá a identidade de gênero, ou seja, genitália feminina com cérebro feminino ou genitália masculina com cérebro masculino. Agora, no caso dos transgêneros, há uma inversão desses papeis, onde o que ocorre é ter a genitália feminina com cérebro masculino ou a genitália masculina com cérebro feminino. Quando uma pessoa demonstra tais características é possível que se faça uma cirurgia de transição de gênero ou redesignação sexual, passando por esse processo o indivíduo passa a ser um Transgênero Transexual.

E por fim, orientação sexual é designada por quem me desperta desejo, tanto emocional como físico. Assim como, a identidade de gênero, a orientação sexual não sofre influência ou é determinada pelo meio, visto que a pessoa já NASCE assim. Dentro da orientação sexual temos os Heterossexuais, Homossexuais, Bissexuais, Pansexuais e os Assexuais.

Heterossexual é aquele que sente atração pela pessoa do sexo oposto, ou seja, mulher sentindo atração por homem e vice-versa. Homossexual é aquele que sente atração pela pessoa do mesmo sexo, ou seja, homem sentindo atração por homem, e mulher sentindo atração por mulher. Bissexual é o indivíduo que sente atração pelos dois sexos, tanto o oposto como o igual, ou seja, um homem que sente atração por mulher e homem ou uma mulher que sente atração por homem e mulher. Os pansexuais são aqueles que não se limitam apenas ao gênero feminino e masculino, mas são interessados em todos os tipos de sexualidades, como por exemplo, os transgêneros. Já os assexuais dizem respeito a aqueles que não sentem atração por nenhum gênero.

Fazendo um gancho nesse assunto, resolvi falar também um pouco sobre os Travestis e as Drag Queens.

Os travestis são aqueles que usam roupa, cortes de cabelo, hormônios, fazem pequenas mudanças no corpo, como por exemplo, colocar silicone, tudo isso em relação ao oposto de seu sexo, porém mantém seu órgão genital de nascimento. O travesti não tem uma identidade só, a feminina ou a masculina. Eles têm as duas e se sentem bem assim.

Drag Queen é uma expressão puramente artística e não faz parte da questão de identidade de gênero. Tal performance pode ser feita por mulheres, homens, héteros, gays… é quando uma mulher se transforma num personagem masculino ou quando um homem se transforma em um personagem feminino, não precisa ser algo necessariamente humano, pode ser o que você quiser, vale de tudo, porque você é o ator. E algo muito importante a se dizer sobre as Drag Queens é que ser Drag não significa necessariamente que a pessoa é homossexual.

O importante de se falar sobre esses assuntos atualmente em uma sociedade heteronormativa é fazer com que eles sejam entendidos e respeitados em sua complexidade e singularidade. E que, apesar de existirem todas essas “caixinhas” que somos inseridos, somos humanos em primeira instância.

Pensando nisso tudo, eu deixo uma frase de reflexão: “Se você é hétero, não entendeu coisa nenhuma e está mais perdido, então perceba que não só existe azul e rosa, existe um arco-íris inteiro” – Lorelay Fox.

Grande abraço, e até o próximo post!

Nasci em Primeira Classe

21 de setembro de 2017 (Quinta-Feira) nasce o blog “First Class”, blog este, que te dá uma passagem de primeira classe para ficar por dentro de todas as novidades do mundo da beleza, lifestyle e moda, sobre a perspectiva de Nataniel Totti.

“First Class” é a realização de um sonho de um garoto que quer deixar a sua marca registrada no mundo e ser ponte entre as pessoas e a informação.

Já dizia George Orwell (um dos autores preferidos dele): “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”.  Assim, Nataniel resolveu que precisava colocar “para fora” todo aquele turbilhão de coisas que se passava pela sua cabeça, e a maneira que encontrou de organizar essas ideias foi a de criar um blog, o “First Class”.

Grande abraço, e até o próximo post!